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Parece fácil. Mas não é. Antigamente os médicos eram poucos e gerais. As recomendações eram "bôca a bôca".

Ainda é assim nas pequenas cidades interioranas, mas quem vive em grandes centros, muitas vêzes fica perdido na hora de procurar o profissional médico.

Sente-se na obrigação de interpretar o que sente para imaginar a qual especialidade se dirigir.

Às vêzes, se  baseia na idade ou no sexo, e daí procura-se o Pediatra, o Clínico, o Ginecologista, o Geriatra. Nem sempre dá certo, porque o ponto de partida para a procura de especialista, não deve ser determinado pelo paciente, ou familiar, e sim pelo profissional médico generalista, muitas vêzes conhecido como médico de cabeceira ou médico de família.

Este é o médico que trata de "doentes" e não "doenças". Para isto , o médico trava um conhecimento mais profundo com o paciente e sua família, e o meio onde vive. Toma conhecimento das queixas e sintomas como um todo, inclusive relacionados ao aspecto psico-socio-familiar, e, então, pode dar uma assistência global ao paciente.

Pode tratar e interrelacionar as doenças e tratamentos, e quando necessário, encaminhar o paciente ao especialista, mas dando retaguarda ao tratamento especializado, cuidando de inserir adequadamente este novo tratamento aos demais que o paciente já faz.

Isso evita consultas, exames e tratamentos desnecessários, que podem prejudicar ao paciente, tanto no âmbito da saúde, como economicamente.